O TUI, o jogo sobre a arte de amar, é a síntese de anos de trabalhos com Amor e Sexualidade, em um instrumento original de atendimento terapêutico. Criado pelas médicas Dra. Acely G. Hovelacque e Dra. Ana Ester Nogueira em 1998, lançado ao público em 2000, contamos com milhares de atendimentos com seu uso. Terapeutas da maioria das capitais brasileiras já o adotam em sua clínica. Em 2007, ele foi tema de uma mesa no XV Congresso Internacional da Associação Junguiana do Brasil. Em 2008, passou a integrar a grade curricular da pós-graduação em atendimento sistêmico de Casais e Família da Faculdade Metropolitana de Belo Horizonte.
TUI – A ARTE DE AMAR
TUI significa alegria. É o nome do hexagrama 58 do I CHING, o Livro das Mutações. A imagem sugerida é a de dois lagos que, quando unidos, não secam facilmente, pois um alimenta o outro. Mesmo o mais tórrido calor não os faz evaporar até a extinção. Esta metáfora foi o ponto de partida para pensarmos o AMOR maduro – uma parceria de interdependência: juntos, somando, atuando sinergicamente para que a vida seja melhor para as pessoas envolvidas.
Nesses anos, como médicas e terapeutas, tivemos a chance de ouvir muitas estórias de amor: lágrimas e risos; frustrações e prazeres; encontros e desencontros. Tal experiência nos motivou estudos, reflexões, pesquisas e observação. E, porque acreditamos na leveza, tentamos resumir isso num jogo que apresenta as inúmeras armadilhas e oportunidades que os muitos tipos de encontros amorosos favorecem. Vivenciá-los é uma forma de aprendizagem na habilitação para amar.
TUI deu nome ao livro e ao jogo que criamos sobre a arte de amar. Nesses trabalhos depositamos nosso aprendizado pessoal e profissional em todas as trocas vividas, em nome do amor.
O jogo é dedicado a adultos e propõe uma forma lúdica de interação. Possibilita o prazer e a criatividade ao revisitar os misteriosos caminhos do amor, que permanecem fora do controle da mente racional apesar da sofisticada tecnologia moderna. TUI pretende que a brincadeira seja a fonte das reflexões. Aos atentos, que o riso motive o insight. Que os sentimentos provocados pelas “idas e vindas” no tabuleiro estimulem os caminhos da compreensão da trajetória amorosa de cada um.
O livro TUI, uma leitura sobre o amor é uma visão das várias formas de amar. Descreve as parcerias tanto do amor romântico, fusional, do ardente amor erótico ou do generoso amor humano. Permeia as muitas escolhas da evolução amorosa, seja na inebriante vivência das almas gêmeas no amor sagrado ou na grandeza do incondicional amor universal. O livro apresenta ainda parte do conteúdo do material utilizado no jogo TUI, para estimular reflexões e discussões.
Convidamos a todos os interessados para conhecerem TUI, a alegria de aprender a somar no amor.
Acely e Ana Ester
Tui é um jogo para adultos – permite brincarem sobre sua própria estória amorosa.
O jogo tem um tabuleiro com 64 casas em seu percurso até a imagem de um casal. O objetivo é atingir, após a travessia de obstáculos e facilitações, um nível maior de habilitação para o encontro amoroso, simbolizado pela parceria harmônica do casal da foto.
Além da interação lúdica, ele tem sido um instrumento de facilitação dos processos terapêuticos de casais, de grupo e até mesmo como recurso de auto-ajuda.
São 8 peões, inspirados em uma estatueta grega e com as cores do arco-íris, além do dourado. Pensamos numa gama ampla de simbolismos.
Dois dados são usados para determinar em que casa cada jogador deverá parar. Todas as casas têm uma cartela com o conteúdo aplicado a uma determinada situação possível de ser vivida na experiência amorosa.
Algumas casas pedem tarefas, outras representam impedimentos, outras significam retrocessos ou avanços.
Exemplo: Caso a pessoa pare na casa 53 pela contagem da soma dos dados jogados, ela receberá o seguinte texto:
A grande sabedoria do amor é que uma relação duradoura se desenvolve gradualmente, exigindo um cuidadoso esforço de aprimoramento.
O tempo deve ser amigo da intimidade, que gera a cumplicidade, que sustenta a parceria.
No entanto, há relações que simplesmente deixam o tempo passar, achando que nunca estão prontas.
E assim não frutificam.
Se você acha que sabe usar o tempo como um aliado, vá para a casa 58 – A ALEGRIA